terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Por que, não dei o melhor de mim, quando era preciso?


Às vezes a correria da rotina
Fazem-nos esquecer do importante
Da família, do amigo, dos filhos
Os valores mais fascinantes

Entendo que a maioria das vezes
Estamos muito ocupados
Porém, minutos ou até segundos
Já era de grande afago

Só paramos pra pensar
Na hora da doença, morte
Que era preciso ser dado
Amor, carinho e suporte

Essa caixa de segredo
É nossa vida
Surpreende-nos a cada momento
Parece está perdida

Sei que é difícil
Pois parecemos não perceber
O devido valor, cuidado
Que aos outros devemos ter

E quando nos vem á reflexão
Questionamos em dizer
Por que não dei o melhor de mim?
Quando era preciso fazer

São mínimas às vezes
Que se pode voltar atrás
Pra consertar os erros
Que geralmente se faz


Em uma palestra de padre Fábio de Melo, ele diz que a última vez que falou com sua irmã, pelo telefone, estava muito apressado, e após a sua morte, ele começou a imaginar de que se soubesse que seria a ultima oportunidade que ele tinha de falar, de vê-la, como teria sido a sua reação, mas imagina também nessa possibilidade de fazer com que o nosso amor possa ser para o outro como se fosse o último, a qualidade que ele teria. O jeito como a gente viveu os dias de hoje, como foi irmão, filho, só tem dois destinos: ou isso vira saudade boa de ser sentida depois que as pessoas vão embora, ou isso vira remorso e ter o amargo na boca de não ser o que poderia ter sido, que você foi só pela metade, que não realizou o que poderia ter realizado, que não pediu perdão antes do tempo... Jesus te ama!

Reflita e pense o quanto o amor é essencial.

Musica Padre Fábio- Não desista do amor

A Família de cada dia: O perfil do 511 “A”





Esse momento lindo
Da qual irei lhe contar
Fala de minha turma
O quinhentos, 511 “ A”

Pois, é tô na sala
Com a turma inteira...
O reticências do João!
Começou empurrar minha cadeira!

Espera só um pouquinho
Enquanto grito com ele
_João! É a trigésima vez
Que mando você parar


Hammmmm mas, ele nem ligou!

Ainda ouço ruídos
È o ANTHONY, falando da Blue!
E ainda por cima, o ,O
Pascalzinhuuuuuuu!

Não tenho jeito, não...
Vou ter que prosseguir
_ Boa tarde! Camboi de...
Quem, quem esta aí


O Clóvis, (rsrs) só podia ser...
Eu não acredito!
Bastou ele sentar
O Tony já entrou no espírito

Abriu o estojo dele!
Nós temos que ajudar
_Vai sentar Tony!
Ele fica com o rosto a boiar

Ufs! Acabou aula de Clóvis
E o Marcos André chegou
Deu assunto novo
E com exemplos nos explicou

_Mulher é um bicho tão ruim
Que sangra todo mês!
Ele parou, esperou
O que sempre se fez

Estava esperando alguém reclamar
A Nany, foi nos defender
_Professor, o senhor é machista!
E fez por merecer!!!

Paramos pra defendê-la:
_ Rê, rê, aê, Nanyyyy
E prossegue a aula..
A lanara beija a Jany

O Artur pede ao professor
Momento pra dar um aviso
_O Professor Ivo mandou
_O download do arquivo ISO!

Intervalo! Graças a Deus!
Vamos pra o gateirôô!
Lá vem, O Miron pedindo
Pra acelerar o meu computadÔ

Saí correndo, de raiva
E o Tonho desejou Bom dia
_ Nossa que gentileza!
É esse da Portaria

E ao descer as escadas
Vi a Júlia AMADA
Pois alguns dos alunos
Vieram sem a farda

Voltamos, é prova...
Da Quitéria, biologia...
E antes de começar
Aldo Book passa a lição do dia...

Bem... As organelas das células
São muito interessantes
Vegetais, Animais
Exercem função importante

A professora Quitéria
Entra com seu Look
Nossa, como estão inteligentes
_Ajuda do Aldo Book!

Terminou a aula!
Vamos para casa!
Pedir carona ao Zé Sula
Ou Coité, que nos dar “asa”

Um novo dia... De aula...
O Tchá chegou com o atestado!
Hum...Porque ontem foi prova
Ele tinha que ficar adoentado!

A Liu dá os seus abraços
E deseja um bom dia!
O João, Oh, Oh, Oh
Com as palhaçadas, do dia-a-dia

E como em toda sala
Tem que existir um dorgado!
O Léo chega como sempre,
Rê, Rê Descolado!!!

E junto com o KP
Que escuta tarrachinha
Faz a bagunça completa
Na nossa meiga turminha!


Estou vendo o PedoBreno
Ele esta desenhando
Parece ser um robô
E o Anthony ajudando

A AlinM e a Marta
Estão no recanto da sala
Falando sobre notícias
E as coisas diárias


Vamos dar um susto no Maike
Ele esta dormindo!
_ Acorda, preguiçoso!
E ele levanta mugindo

A Marina como sempre
Está com o fone no ouvido
Vivendo em outro planeta
E parece está curtindo...

Agora tomei um susto
Porque o... Entrou
E os meninos gritaram
_ Hortêncio muleres chegou!!


Em direção ao laboratório
Aline Zacarias vai estudar
Junto com Daniel
Pra o “case” ensinar

O Messias vai também
Junto com a Gaby
Pois, é um laboratório
Bem, pertinho dali!

O Jadicleison chegou
E o Eronildes também
E a Leylane, disseram
Que por aí já vem

O Kleber e o Júnio
Acabaram de chegar
A lotação quebrou
Por isso precisaram atrasar

A Ana Karine
Nossa Raimundinha
Conversando com o Eduardo
E o paranoide da turminha

E a Jú esta com a Fernanda
Lá no cantinho da sala
E vocês não acreditam
A maquiagem na mala!



E eu a, Jéssikinha   (Anthony grita:  Bluetufffe)
Escrevendo essa poesia
A qual darei o tema:
A Família do dia-a-dia


Essa que construímos
Dentro da escola
Que germina por tempo
Lembradas a toda hora

Cada um exerce um perfil
Seja ele chato engraçado
Constitui a moral da vida
Que será sempre marcado

Meus amigos dos 511
Constituímos símbolo da união
Valorize a cada um
Como seu eterno irmão

As palhaçadas, as brincadeiras
Fazem parte de nossa vida
Para ser na escola,
Joias tão queridas.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Nascimento da Poesia



Sou uma poetisa simples
Tento aqui descrever
Como foi o nascimento
De poesia escrever

Minha querida diretora
Que por nome Auta Tânia
Foi a minha inspiração
Pra ascender essa chama

Estávamos em uma palestra
Falávamos sobre poesia
E eu com uma pergunta
Questionei naquele dia

Mas, Auta como fazer poesia?
Ela respondeu dizendo
Que ao ver um passarinho
No bico uma flor trazendo

Ou algo que lhe transmita
Sentimento e emoção
É só começar rimar
Florescer a inspiração

E em plena ingenuidade
Disse ter entendido
Porém, em meu coração
Algo não tinha esclarecido

E passado alguns dias
Nessa atormentação
Ao chegar da escola
Com um lápis a mão

Comecei a escrever
Sobre a minha vizinha
E por amar muito um homem
Era por graça minha

Fiz uma história engraçada:
No dia do casamento
Senti-me tão feliz
Naquele lindo momento

E mostrei a minha mãe
Que ficou admirada
Com tamanha criação
Estava tão fascinada

Levei-la para a escola
E mostrei a professora
Minha querida Joilma
Foi minha auxiliadora

Agradeço a essas divas
Contribuintes de coração
O amor que tenho a elas
Não existe dimensão

A poesia é assim...
Algo toa surpreendente
Envolve-nos, contagia...
Nessa emoção frequente

O nascimento dela
Só o poeta pode explicar
Pois é algo tão sensível
Um belo, Dom de Criar!

Jeito lindo é ser criança


O sorriso mais sincero
Alegre e severo...
Criança é preciosa
Querida e amorosa

Não a ódio, nem rancor
Tudo é somente amor
Os olhos brilhantes
Sempre estão confiantes

Isso pode responder
O que a bíblia quis dizer
Porque Deus as ama tanto
Com ternura e acalanto

O abraço mais gostoso
Sentimental e famoso
A pele tão macia
Que nos acaricia

E o que me entristece
Que não há como expresse
São as que vivem na rua
Realidade tão crua

Acostumam-se desde cedo
Com o sofrimento e o medo
Algumas aprendem a furtar
Pra poderem se alimentar

Umas são atacadas
Por pessoas mal amadas
Morrem em situação triste
E isso ainda existe

Devia ser massacrado
Pela justiça julgado
Quem pratica tal ação
Não existe coração

Essa infância tão bela
Meiga e Singela
Já mais pode acabar
Devemos a preservar

Jeito lindo é ser criança
Com tamanha esperança
Nunca vi coisa igual!
Exprimo no final.

Lenita: A jovem namoradeira



Agora irei contar
A história de Lenita
Uma moça do Sertão
Filha de dona Expedita

Sempre muito espivitada
Seu sonho era namorá
Mas, só tinha quinze anos
Seu pai num ia dexá

Lenita tinha um corpo
Já de uma mulher aduta
Bunita e arrumada
Vivia de saia curta

E os moço do Sertão
Ficava era tudo olhando
Psiu pra qui, psiu pra lá
E ela toda se achando

Mas isso não deu certo
Pois um dia seu pai viu
E noz meio do cercado
De uma topada ela caiu

Seu pai já de currião
E ela correndo danada
Saiu só de sutiã
Que a blusa caiu na estrada

E os moço cortejante
Sairu pra mais de cem
Os sapato e os chinelo
Eles perdêro também

No outro dia...
Zazá entra em ação
Fuxiquêra como nunca
Fez logo sua narrração

E em menos de um minuto
Todo mundo já sabia
Tava o maiô comentarô
Na manhã daquele dia

E seu Pai aperriado
Num sabia o que fazê
Se chorava, se gritava
Pensô inté e morrê

Com essa difamação
De sua filha mais nova
Quebrô mais de quinze prato
Era tempo de lua nova

E ele chamou Lenita
Que veio amedrontada
Achando que o seu pai
Ia deixá-la acorrentada

Mas sabe o que ele disse?
Que ela fosse namorá!
Pois, moça namoradeira
Ninguém pode segurar

Quando ia lhe dá um abraço
Ele ataiou com um grito!
­Espere ispivitada!
Tem uma coisa pra sê dito!

_O caba que lhe cortejá
Vai tê que sê com respeito
Se um dia lhe maltratá
Esta frito e com despeito!

E ela saiu tão contente
E foi logo para o quarto
Butá seu batom vermeio
E o sapato mais alto!

Incontrosse com Filipe
Filho de seu Manué
Um rapaz bom e dereito
Lindo feito um filé

Namorô uns quato ano
E depois já quis cazá
O pai de Lenita
Tratô disso aprontá

Essa históra que contei
De moça namoradêra
É a realidade
Da adolescência inteira

E tem pai aperriado
Que quê puxá o cabrecho
Mas, num adianta não
Tá na sina e no desejo

Num sigure dimais não!
Pode acabá piorano
Deixe os bichin namorá
Prê-les ficá se amano.


No dia do Casamento


Eu vou começar agora
Preste muita atenção
Ao decorrer dessa história
Sempre há uma paixão

Maria e Thiago
Eram dois namorados
Um amava muito o outro
Sempre tão apaixonados

No dia do Casamento
Olha o que aconteceu
Com a Maria e o Thiago
Uma atrapalhada deu

A noiva alvoroçada
Nem o batom colocou
Chegou à igreja primeiro
Que nem o noivo esperou

O cabelo uma bucha
Foi toda desarrumada
Que as crianças bichinhas
Choravam tão assustadas

Depois de uma meia hora
Foi que Thiago chegou
Assustado e nervoso
Nem o sapato colocou

Quando o padre disse Amém
Vocês já estão casados
A noiva puxou o noivo
Com o buquê do seu lado

Na hora de Jogar o buquê
Uma velha quem pegou
A pobre desdentada
O Vitor agarrou

Opa! Minha senhorinha
Disse ele apaixonado
Com você quero casar
Para viver do seu lado

Foram pra casa da noiva
O seu pai assim falou:
-Você casou com minha filha
Um real não lhe dou

A Maria disse assim:
_ Painho, coloque por favor,
Um grande pedaço
Da carne de gado pra mim

Maria agarrou-se com um osso
E logo se engasgou
O noivo chamou um carro
E logo se apavorou

Passaram a noite toda
No hospital Santa Rita
O noivo que não é bobo
Levou a sua marmita

E o médico descobriu
Outra novidade
Maria estava grávida
Em plena flor de idade

O pai quis matar Thiago
Mas, Maria não deixou
Pois, amava aquele homem
Como nunca alguém amou

A Nara e a Nayane
Fizeram questão em dizer:
-Sua Maria, traidora
Isso é bom para você

Eram amigas de Maria
Porém, amavam Thiago
Mas, ela foi mais esperta
E agarrou-o com afago

A mãe do noivo
Velha! Adiantada
Aconselhou ao filho
A deixar sua amada

E lá na casa da noiva
Estavam aproveitando
Vitor com sua velha
Juntos estavam dançando

Mas, como em todo final
O amor há de reinar
Esse casal perfeito
Não deixara de se amar

Tiveram seus seis filhos
Todos eram amados
Maricota, Pedro e João
Já eram todos casados

Termino sem dizer fim
Pois é uma história continua
Pra o amor não há fronteiras
A semente germina

A Maria e o Thiago
São personagens reais
Foi esse amor engraçado
Que a inspiração me traz

Pois imaginei o casamento
Que pode acontecer
Fiz dele uma história
Na poesia florescer!


O gingado da falsidade


A falsidade é um bicho
Insonso e amostrado
Tapia de todo jeito
Pula pau, pula conchete
E ainda sai com gingado!

Tem gente malicioso
Que já entrou foi no clima
E cunvessa Tanta coisa
Ficam de queixo caído
E num discubre a fascina

Pu trás fica matratano
De frente como anjinho
Sai por bom e excelente
Cunvessa sem cabeça
Que ingana qualquê gente

Pronde vai tanta mentira
Surriso farso nos dente
Diga logo que é feio
Com esse reboladeio
Que tem ar é de serpente.